GRAVIDEZ E EXERCÍCIO FÍSICO
Mitos, Evidências e Recomendações
RAQUEL GOUVEIA, SARA MARTINS, ANA RITA SANDES, CATARINA NASCIMENTO, JOANA FIGUEIRA, SANDRA VALENTE, SUSANA CORREIA, EVANGELISTA ROCHA, LINCOLN J.SILVA
Unidade de Neonatologia, Serviço de Pediatria. Hospital de Santa Maria. Instituto de Medicina Preventiva. Faculdade de Medicina
de Lisboa. Lisboa
Recebido para publicação: 9 de Agosto de 2006
Mitos, Evidências e Recomendações
RAQUEL GOUVEIA, SARA MARTINS, ANA RITA SANDES, CATARINA NASCIMENTO, JOANA FIGUEIRA, SANDRA VALENTE, SUSANA CORREIA, EVANGELISTA ROCHA, LINCOLN J.SILVA
Unidade de Neonatologia, Serviço de Pediatria. Hospital de Santa Maria. Instituto de Medicina Preventiva. Faculdade de Medicina
de Lisboa. Lisboa
Recebido para publicação: 9 de Agosto de 2006
Nos últimos anos têm-se assistido a um grande desenvolvimento da investigação sobre o exercício físico durante a gravidez. Porém, muitas são as dúvidas que prevalecem e levam à diminuição da sua frequência. O objectivo do presente estudo foi avaliar os principais factores que influenciam a prática de exercício físico durante a gravidez e a informação das mães relativamente aos seus efeitos.
A prática de exercício físico diminuiu significativamente durante a gravidez, embora tenha sido superior nas mães nulíparas, com maior nível de escolaridade, que se encontram empregadas e com idade compreendida entre os 25 e 34 anos. As mães que praticaram exercício físico na gravidez amamentaram durante mais tempo. Não se encontrou correlação significativa com a idade gestacional ou o peso à nascença, nem com patologia obstétrica.
Embora a maioria das mães compreenda os benefícios do exercício físico na gravidez, isso não se traduziu num aumento da sua prática. Assim, pensamos ser necessária uma maior sensibilização dos profissionais de saúde para a promoção do exercício físico controlado na mulher grávida.
A prática de exercício físico diminuiu significativamente durante a gravidez, embora tenha sido superior nas mães nulíparas, com maior nível de escolaridade, que se encontram empregadas e com idade compreendida entre os 25 e 34 anos. As mães que praticaram exercício físico na gravidez amamentaram durante mais tempo. Não se encontrou correlação significativa com a idade gestacional ou o peso à nascença, nem com patologia obstétrica.
Embora a maioria das mães compreenda os benefícios do exercício físico na gravidez, isso não se traduziu num aumento da sua prática. Assim, pensamos ser necessária uma maior sensibilização dos profissionais de saúde para a promoção do exercício físico controlado na mulher grávida.
(...)
CONCLUSÃO
Assim, parece-nos fundamental o papel dos profissionais de saúde na educação, não só das grávidas mas também da população em geral, para promoção de estilos de vida saudáveis como a prática de exercício físico regular. Na gravidez é importante informar as mulheres de forma a reforçar os aspectos benéficos do exercício físico no bemestar da grávida e do futuro bebé, na tentativa de incentivar para o início e manutenção da prática de actividade física regular.
Assim, parece-nos fundamental o papel dos profissionais de saúde na educação, não só das grávidas mas também da população em geral, para promoção de estilos de vida saudáveis como a prática de exercício físico regular. Na gravidez é importante informar as mulheres de forma a reforçar os aspectos benéficos do exercício físico no bemestar da grávida e do futuro bebé, na tentativa de incentivar para o início e manutenção da prática de actividade física regular.
Estudo completo aqui, site da Ordem dos Médicos - http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2007-20/3/209-214.pdf